Ratter/Perseguição

dezembro 16, 2017



E se seus passos estivessem sendo monitorados sem o seu conhecimento?



Assim como todo jovem de sua idade, a doce estudante de pós-graduação Emma decide bater suas asas e sentir o gostinho da independência mudando-se para Nova Iorque, caindo direto na rede de um perseguidor que monitora diariamente seus movimentos após hackear todos os seus dispositivos pessoais. Branden Kramer, diretor e roteirista do título usou e abusou do suspense, causando bastante tensão nos expectadores. O thriller foi lançado mundialmente no dia 24 de janeiro de 2015, mas só recentemente foi adicionado ao catálogo do site de streaming, Netflix.


Abordando um tema particularmente popular entre os diretores, Kramer decidiu mostrar um pouco do que sabe sobre cyber stalking (perseguição na internet). Transformando seu curta metragem, Webcam em um filme, Ratter, cujo a narrativa é feita pelo ponto de vista do próprio hacker, que está presente porém não é conhecido. Boa parte do tempo, os expectadores acompanham os passos de Emma pelo ponto de vista de seu computador e da câmera do iPhone, operado por alguém misterioso, fazendo com que muitas suspeitas comecem a surgir. Bons exemplos dessa temática, são os filmes The Net (1995), estrelado pela maravilhosa Sandra Bullock e o mais atual, Amizade desfeita (2015), com Shelley Hennig.



Nos primeiros instantes, Emma não faz a menor ideia de que está sendo observada, até que seu perseguidor decide empurrá-la ao limite e começa a dar sinais de sua presença. E-mails começam a ser deletados, fotos são deletadas de seu computador, e eventualmente, há batidas fortes em sua porta no meio da noite e alguns outros sinais de que ela está sendo rastreada e vítima de uma mente desestruturada são mostrados no desenrolar da trama.


CRÍTICA: Apesar da forte agonia e dos sinais de paranoia que o filme causa, ele é um pouco monótono. Não existe uma história, não conhecemos nada além da rotina de Emma na faculdade e em seu apartamento, onde grande parte do filme acontece. A monotonia reina em Ratter até os 15 ou 20 minutos finais, quando o filme finalmente entra no modo suspense, mas quando acaba, você percebe que não tem muita essência. Outra falha do diretor, é falta de interesse no futuro da personagem principal, já que ele parecia mais preocupado em nos empurrar (sem sucesso) uma conclusão que é uma lição de moral chocante. Durante a rolagem de seus créditos finais, é possível ver a fraqueza do filme em relação a Emma, que passa por situações de contínuo estresse emocional e ocasionalmente, físico, deixando-a sem recompensas, exceto pela vaga lição sobre o quão facilmente nossas vidas estão sob ameaças de psicopatas com habilidades tecnológicas.

CURIOSIDADES: O elenco escasso do filme é formado pela nossa amada liar, Ashley Benson, que dá vida a Emma e arrasa corações ao interpretar a maravilhosa Hanna Marin, em Pretty Little Liars. Outra surpresa de casting, é o divertidíssimo Matt McGorry, mais conhecido pelo seu papel em How to Get Away With Murder, como o mauricinho, Asher Millstone.

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