Gypsy
dezembro 21, 2017
Quem é você
quando ninguém está olhando?
Neste thriller psicológico, a atriz indicada ao Oscar Naomi Watts, é Jean
Holloway, uma psicoterapeuta que faz muito mais do que apenas ouvir e
aconselhar seus pacientes. Ultrapassando limites éticos da profissão e
colocando em risco seu emprego e se perdendo nas próprias histórias, afetando a
família, o ciclo de amizades e a segurança de seus pacientes, a suposta típica
mãe-esposa do subúrbio cria um alter ego para se aprofundar perigosamente nas
histórias contadas dentro do sigilo médico/paciente de seu consultório.
Gypsy, significa "cigana" na sua
tradução e se encaixa perfeitamente à nossa doutora, que não pertence
verdadeiramente a lugar algum, como bem citado pelo blog Seriemaníacos, ela é
uma nômade de personalidades. Jean vive uma vida dupla, dividida entre a esposa
ciumenta e insegura de Michael Holloway (Billy Crudup) e mãe da pequena Dolly e
seu alter ego, Diane Hart, uma jornalista que reside no west side que se
aventura ao embarcar em relações íntimas e perigosas com as pessoas envolvidas
na vida de seus pacientes.
Gypse também introduz um pouco do universo transgênero ao contar um pouco da história da pequena Dolly, que não é muito fã de rótulos. Ao menos não ao que diz respeito ao universo feminino.
CRÍTICA: Não tem muito o que dizer sobre a série. Não é ruim, mas também não é excelente, não tem um contexto, nada que nos faça entender a razão dessa necessidade de Jean em se infiltrar na vida dos pacientes. Abrindo o jogo, a série é monótona, arrastada e não tem aquele "quê" que nos faz ficar vidrados em frente a tv/computador/celular e talvez seja essa a razão da mesma ter sido cancelada. Nota 5, no máximo.
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