Babadook

maio 24, 2018


The Babadook é um filme de terror psicológico lançado em 2014, escrito e dirigido por Jennifer Kent, sua primeira obra como diretora. Inspirado no curta Monster, de 2005, Babadook conta a história de uma mãe e filho que estão sendo atormentados por uma entidade do mal que surge ao descobrirem um livro estranho na estante.  Para alguns, Amelia não ama seu filho, pois atribui à ele a morte do seu marido, e assim o menino desconta a falta de amor sendo uma criança com personalidade complicada. As ações do menino acabam deixando a mãe ainda mais perturbada já que não tem uma boa noite de sono e está sempre cansada. É aí que Sam acha o livro do Sr Babadook e o monstro começa a fazer parte da vida da família e sugando as forças da mãe.


O filme traz cenas bem dramáticas e impressionantes, além de atuações dignas de prêmios. Com 94 minutos de duração, o longa carrega uma metáfora que pode deixar o telespectador surpreso: o verdadeiro terror da obra é atribuído ao sofrimento, já que Amelia perde o marido em um acidente e, consequentemente, tem que cuidar de um filho pelo qual não sente afeto algum. Lutando contra a tristeza do luto, Babadook nada mais é que o trauma da família transformado em depressão, doença que vem sendo muito discutida nos dias de hoje. O final foge dos filmes de terror convencionais, trazendo o plot twist à tona e nos mostrando, assim como Onde Vivem Os Monstros, que devemos lidar e aprender a conviver com os nossos terrores internos.



Crítica: Opinião 

Para mim, Babadook funciona melhor como um filme de drama do que terror, entretanto eu adoro o visual “Tim Burton” do monstro. Algumas cenas me pegaram e transmitiram medo, mas a carga dramática ganha disparado. Talvez seja um pouco subjetivo demais, mas a partir do momento em que se entende o que está acontecendo, não dá pra não refletir com o filme. Toda vez que assisto percebo coisas novas e isso me deixa maravilhada; A atuação, pra mim, foi espetacular e a relação dos dois protagonistas funciona muito bem. O filme é pesado, a abordagem da depressão é forte e muito bem retratada, é claramente perceptível o quanto a mãe vai se perdendo ao longo do filme. O que eu mais gostei foi o final, pois quem tem depressão sabe que é quase impossível uma cura, mas que com tratamentos podemos controla-la e conviver bem com a doença. Enfim, é um filme poderoso e um dos meus favoritos.

Até a próxima.
Com amor, Rox.

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